sábado, 30 de junho de 2018


Em jogaço, França bate a Argentina por 4 a 3 e avança às quartas


França e Argentina abriram as oitavas da Copa do Mundo com um dos melhores jogos da torneio até o momento. Num verdadeiro jogaço, os franceses aproveitaram as falhas na defesa e conseguiram derrotar os sul-americanos por 4 a 3 numa ótima atuação na Arena Kazan.

A partida teve um início arrasador e Griezmann abriu o placar cobrando pênalti logo aos 7 minutos. O empate argentino veio com um lindo gol de Di María de fora da área. A albiceleste conseguiu virar logo no segundo minuto do segundo tempo com Mercado. Aos 11 minutos, Pavard acertou um chute espetacular na entrada da área e deu nova igualdade para a partida. A virada francesa veio com dois gols de Mbappé, um aos 18 e outro aos 22 da etapa final. Nos acréscimos Aguero apareceu livre na pequena área e descontou, mas já não deva mais tempo.
O resultado garante os Les Bleus nas quartas de final da competição. A partida está marcada para a próxima sexta-feira, às 11h (de Brasília) no estádio de Novgorod. O adversário francês será decidido ainda nesta sábado, na partida entre Portugal e Uruguai.
O jogo – A partida começou com um ritmo alucinante. A Argentina tentava ficar mais com a bola, porém a França demonstrava uma velocidade impressionante nos contra-ataques. Foi a partir de um contra golpe que a primeira jogada de perigo francesa aconteceu na partida aos 8 minutos. Num lance rápido Mbappé saiu no mano a mano com Mascherano e foi derrubado na entrada da área. Na cobrança, Griezmann acertou um chute forte no travessão.
A França foi deixando claro que os contra golpes puxados na velocidade de Mbappé seria a sua arma nos primeiros minutos. Não demorou muito para que o atacante conseguisse novamente sair no mano a mano com o defensor, desta vez Rojo. O francês passou pelo defensor e ia sair cara a cara com o goleiro, porém foi derrubado dentro da área pelo marcador e o juiz marcou o pênalti. Na cobrança, Griezmann bateu no lado direito e o goleiro caiu para a esquerda, e o placar foi aberto aos 12 minutos.

Cinco minutos mais tarde, Pogba lançou uma linda bola para Mbappé novamente vencer a defesa sul-americana na corrida. O atacante precisou novamente ser derrubado na entrada da área, conseguindo criar três chances de perigo da mesma maneira em menos de 15 minutos. Na cobrança da falta, Pogba chutou forte porém longe do gol.
Após este terceiro lance, a França diminuiu um pouco o seu ritmo dentro de campo, porém a Argentina não conseguia criar uma chance perigosa. Sem conseguir desempenhar muito bem como falso 9, Messi precisou sair da área e buscar o jogo no meio de campo, mas não conseguia criar as jogadas.
No entanto, num lance raro de liberdade na entrada da área, Dí Maria decidiu arriscar aos 40 minutos e acertou um chute lindíssimo no ângulo esquerdo do goleiro Lloris, que nada pôde fazer.
Da mesma forma que a partida começou intensa, o segundo tempo também começou alucinante. Logo aos dois minutos de partida, a Argentina conseguiu uma falta pela ponta esquerda, a bola foi levantada na área e sobrou para Messi dentro da área. O camisa 10 tentou a finalização mas a bola desviou em Mercado e foi para o gol, confirmando a virada  da Argentina.
Após a virada argentina, a França começou a subir a marcação e pressionar o adversário. Aos 10 minutos, a pressão na marcação por pouco não rendeu o gol de empate. Pressionado por Griezmann, o zagueiro Fazio recou mal para o goleiro e por pouco não complicou a vida de Armani.
Aos 12 minutos, Lucas Hernández apareceu livre pela esquerda e cruzou forte. A bola passou por toda a área e sobrou para Pavard na direita, que finalizou bonito de três dedos para igualar novamente a partida.
Cinco minutos mas tarde, a França chegou numa jogada parecida com o gol anterior. Livre pela esquerda, o lateral Hernández cruzou para a entrada da área. A bola foi dominada por Giroud e sobrou para Mbappé. O craque francês fez um lindo corte dentro da área e finalizou firme com o pé esquerdo, confirmando a virada francesa.
A virada francesa mudou a partida novamente. Agora a bola ficava mais nos pés dos argentinos, porém, os contra-ataques franceses se mostraram perigosos. Aos 22 minutos, a bola francesa partiu dos pés do goleiro Lloris e passou por todos meio campistas até chegar em Giroud, o atacante encontrou Mbappé na direita livre. O atacante tirou bem do goleiro e ampliou a vantagem francesa.
Após o quarto gol francês a Argentina se lançou para o ataque e buscou um gol para incendiar a partida de todas as formas. Na melhor chance de todas as criadas, Messi  fez uma bela jogada individual passando por dois marcadores, porém ficou desequilibrado no momento da finalização e o chute saiu fraco.  Nos minutos finais, Messi colocou a bola na área e Agüero cabeceou firme para descontar aos 47 minutos, mas já era tarde para uma reação.
FICHA TÉCNICA
FRANÇA X ARGENTINA
Local: Arena Kazán, em Kazán (Rússia)
Data: 29 de junho de 2018 (Sábado)
Horário: 11h(de Brasília)
Árbitro: Alireza Faghani (Irã)
Assistentes: Reza Sokhandan (Irã) e Mohammed Mansouri (Irã)
Gols: França: Griezmann, de pênalti, aos 12 minutos do primeiro tempo. Pavard aos 11 minutos e Mbappé aos 18 e 22 do segundo tempo; Argentina: Dí Maria, aos 40 minutos do primeiro tempo, Mercado e Agüero aos 2 e aos 47 do segundo tempo
Cartões: Argentina: Mascherano, Tagliafico, Rojo e Banega. França: Pavard e Matuidi
FRANÇA: Hugo Lloris, Benjamin Pavard, Raphaël Varane, Samuel Umtiti e Lucas Hernández; N’Golo Kanté, Blaise Matuidi (Tolisso) e Paul Pogba; Kylian Mbappé (Thauvin), Antoine Griezmann e Olivier Giroud
Técnico: Didier Deschamps
ARGENTINA: Franco Armani, Gabriel Mercado, Nicolás Otamendi, Marcus Rojo (Fazio) e Nicolás Tagliafico; Javier Mascherano, Enzo Pérez (Agüero), Éver Banega, Lionel Messi e Ángel Di Maria; Cristian Pavón (Meza)
Técnico: Jorge Sampaoli


Bélgica vence Inglaterra e poderá pegar o Brasil nas quartas de final


A seleção belga terminou a primeira fase da Copa do Mundo na liderança do Grupo G. Nesta quinta-feira, os Red Devils, como são apelidados os jogadores da Bélgica, enfrentaram a Inglaterra, em Kaliningrado, e acabaram saindo de campo com a vitória por 1 a 0, graças ao golaço de Januzaj, logo no início do segundo tempo.
Ambas as equipes entraram em campo com muitos reservas. Já classificados às oitavas de final, os dois países tinham apenas de definir quem avançaria como líder da chave. Com a vitória, a Bélgica enfrentará o Japão nas oitavas e, caso supere os asiáticos, poderá enfrentar a Seleção Brasileira em uma eventual quartas de final. Já a Inglaterra enfrentará a Colômbia em seu próximo compromisso no torneio.
Embora o triunfo belga não possa ser considerado uma zebra devido ao grande talento que a seleção comandada por Roberto Martínez detém, o resultado chamou a atenção. Essa foi apenas a segunda vitória da Bélgica na história dos confrontos com a Inglaterra. A última aconteceu em um amistoso, em 1936, quando os Red Devils venceram por 3 a 2.
O jogo – Com suas respetivas formações alternativas, Inglaterra e Bélgica protagonizaram um primeiro tempo bem morno. Embora ambas as equipes tenham tido que lidar com a falta de entrosamento dos atletas em campo, os belgas até conseguiram assustar os rivais ao longo da etapa inicial. Logo aos cinco minutos, Tielemans decidiu experimentar de fora da área e viu a bola cair repentinamente em sua trajetória rumo ao gol, pegando de surpresa o goleiro Pickford, que ainda conseguiu fazer a defesa e jogar para escanteio.
Posteriormente, aos nove minutos, foi a vez de Batshuayi quase deixar o dele. Januzaj cobrou escanteio, Fellaini escorou de cabeça, e o atacante do Borussia Dortmund completou para o gol. Na confusão, a bola acabou escapando das mãos de Pickford, mas o zagueiro Cahill estava ligado na jogada para afastar o perigo em cima da linha.
Sem conseguiu infiltrar com a bola no chão, as equipes seguiam apelando para as bolas aéreas. Aos 26 minutos, novo escanteio para a Bélgica, que assustou os ingleses mais uma vez. Fellaini teve liberdade para matar a bola no peito após cruzamento, dentro da área, e chutar firme. Por sorte, a bola acabou desviando na defesa da Inglaterra, salvando Pickford, que dificilmente chegaria a tempo para defender.
Somente aos 33 minutos a Inglaterra, enfim, esteve próxima de balançar as redes. E foi em uma jogada discreta, não muito elaborada, também fruto de um escanteio. Alexander-Arnold jogou na área e encontrou Loftus-Cheek, que cabeceou pressionado por Dembele e mandou rente à trave direita de Courtois.
Segundo tempo
Já no segundo tempo a seleção inglesa voltou a campo mais esperta. Logo aos dois minutos, Rose cobrou lateral rápido para Rashford. A defesa belga afastaou, mas Vardy recuperou e tocou novamente para o atacante do Manchester United, que tentou bater colocado, no ângulo esquerdo de Courtois, mandando para fora.
A Bélgica, por sua vez, não demorou muito para responder e em cinco minutos foi mais eficiente que em todo o primeiro tempo. Januzaj recebeu pela direita, dentro da área, balançou para cima de Rose e mandou no ângulo inverso, sem qualquer chance para Pickford, abrindo o placar em Kaliningrado.
A Inglaterra teve a grande oportunidade de empatar com Rashford, que recebeu outro passe açucarado de Jamie Vardy e, desta vez, saiu sozinho na cara de Courtois. O atacante tentou tirar do goleiro belga, mas acabou exagerando no arremate, mandando para fora e levando os torcedores ingleses à loucura.
Nos minutos finais, os ingleses ainda tentaram pressionar os adversários em busca do empate e, consequentemente, da classificação em primeiro do grupo, uma vez que possui menos cartões amarelos, porém, não saíram do quase. Aos 37, Welbeck aproveitou a sobra dentro da área e pegou de primeira, mas não contou com a sorte e viu seu arremate ser desviado por Fellaini. Foi a chance derradeira dos campões mundiais em 1966, que enfrentarão a Colômbia, enquanto a Bélgica pegará o Japão.
FICHA TÉCNICA
INGLATERRA 0 X 1 BÉLGICA
Local: Estádio Kaliningrado, em Kaliningrado (RUS)
Data: 28 de junho de 2018, quinta-feira
Horário: 15h (de Brasília)
Árbitro: Damir Skomina (SLO)
Assistentes: Jure Praprotnik (SLO) e Mohammed Abdulla Mohammed (EAU)
Gol: Januzaj, aos cinco minutos do 2ºT (Bélgica)
Cartões amarelos: Tielemans e Dendoncker (Bélgica)
INGLATERRA: Pickford; Jones, Stones (Maguire) e Cahill; Alexander-Arnold (Welbeck), Loftus-Cheek, Dier, Delph e Rose; Rashford e Vardy
Técnico: Gareth Southgate
BÉLGICA: Courtois; Dendoncker, Boyata e Vermaelen (Kompany); Chadli, Fellaini, Dembele e Thorgan Hazard; Januzaj (Mertens), Batshuayi e Tielemans
Técnico: Roberto Martínez

Tunísia bate Panamá e volta a vencer em Copas do Mundo após 40 anos





Há 40 anos, a Tunísia vencia seu primeiro e único jogo em Copas do Mundo, derrotando o México pelo placar de 3 a 1. Nesta quinta-feira, o jejum chegou ao fim. Após quatro décadas, em duelo de eliminados, a equipe africana venceu, de virada, o Panamá por 2 a 1, se despedindo da Copa com um belo triunfo.
Com o resultado, os tunisianos voltam para casa com três pontos conquistados e na terceira colocação do Grupo G. Do outro lado, o Panamá deixa a Rússia sem nenhum ponto conquistado, mas orgulhoso por ter disputado seu primeiro Mundial na história. Pelo mesmo grupo, a Bélgica assegurou a liderança, deixando a Inglaterra com a segunda posição.
O primeiro tempo começou disputado, com ambas as equipes dando o máximo e tentando aproveitar todos os lances. A partida era truncada, com o Panamá mantendo maior posse de bola e tentando achar espaços na defesa panamenha, que se mantinha bem postada. O final da primeira etapa, porém, mudou de roteiro e ficou mais agitada, após Rodríguez balançar a rede do goleiro tunisiano Mathlouthi, após desviar no zagueiro Meriah, a quem foi creditado gol contra. A Tunísia iniciou a pressão em busca do gol de empate e chegou a levar perigo, porém acabou indo para intervalo com a desvantagem no placar.
Os tunisianos queriam o empate de qualquer maneira e começaram a segunda etapa começou indo para cima. E foram premiados com o gol logo aos cinco minutos, marcado pelo atacante Ben Youssef. A pressão africana seguiu firme e o time conseguiu a virada com Khazri, aos 20 minutos. O Panamá até tentou chegar ao ataque e garantir pelo menos o empate. Chegou a ter um gol anulado e duas boas chances já nos acréscimos, mas não teve sucesso e viu a Tunísia levar a vitória.

O jogo

Equilíbrio desde o início
O Panamá começou indo para cima, marcando no campo de ataque e tendo uma falta perigosa nos primeiros minutos. A Tunísia, no entanto, logo equilibrou o jogo e não tardou para ter sua primeira chance. Aos cinco minutos,  Sliti fez boa jogada pela esquerda, limpou a marcação e cruzou rasteiro na entrada da pequena área para Ben Youssef desviar, mas o chute saiu fraco e a bola ficou com Penedo.
A partida era lá e cá, com ambas as equipes criando oportunidades. Os tunisianos mantinham maior posse de bola e se colocavam no seu campo de defesa, tentando achar espaços na zaga panamenha, que se fechava bem. Aos 18 minutos, os centro-americanos tomaram um susto, quando Bedoui subiu mais alto que a defesa e cabeceou com perigo, mas Penedo se esticou e fez bela defesa.
Segundo gol panamenho na história das Copas do Mundo
O jogo era truncado, até que o Panamá começou a pressionar os adversários, o que logo surtiu efeito. Aos 32 minutos, Rodríguez chutou de fora da área, a bola desviou em Meriah e enganou o goleiro Mathlouthi e foi para o fundo da rede. O arqueiro até tentou voltar para recuperar a bola e fazer a defesa, mas já era tarde demais e os panamenhos abriram o placar. Apesar da comemoração de Rodríguez, o site da Fifa creditou o gol como contra do zagueiro tunisiano.
Reação tunisiana
A Tunísia passou a pressionar os adversários em busca do gol de empate. Com 38 minutos jogados, o gigante de 1,93m, Ben Youssef, subiu alto na área e aproveitou cruzamento da esquerda, mas a bola acabou saindo por muito pouco.
Dois minutos depois, Khazri recebeu cruzamento na área e chuta de primeira, mas mandou muito longe, perdendo boa chance de deixar tudo igual em Saransk. Aos 45, os tunisianos ainda tentaram uma última vez. Khazri recebeu na grande área, chutou e a bola desvia na zaga. Ele mesmo pegou o rebote e finalizou novamente, parando na defesa de Penedo. Em mais um rebote, Sliti vinha preparado para só empurrar a bola para o gol, mas Torres chegou antes e afastou o perigo na cara do gol.
A busca pelo empate seguiu firme desde o início da etapa complementar. A Tunísia foi para cima e viu o  Panamá se fechar, colocando mais um zagueiro em campo no lugar de um atacante. E não demorou para a rede balançar. Aos cinco minutos, Khazri recebeu de Sliti, viu Ben Youssef entrando livre na pequena área e deu passe preciso para o atacante apenas empurrar para o fundo do gol.
A Tunísia continuava pressionando e teve mais uma oportunidade aos sete minutos, após Khazri ser derrubado por Cummings e a bola sobrar para Ben Youssef, que invadiu a área e chutou firme, mas a bola explodiu na perna do goleiro.
Em meio à pressão africana, quase que o goleiro Mathlouthi se complica, após sai mal do gol e dividir no alto com Tejada. O arqueiro conseguiu afastar, mas a bola sobrou para Bárcenas, que chutou de primeira e a bola explodiu no rosto de Mathlouthi. Contudo, o juiz já havia assinalado falta em cima do goleiro.
Aos 20, Khazri recebeu dentro da pequena área e apenas teve o trabalho de empurrar a bola para o gol vazio, virando a partida para a Tunísia.
Panamá tentou até o fim
Os panamenhos não queriam encerrar sua participação na Copa com mais uma derrota e tentava no gol de empate. Com 27 jogados, Bárcenas marcou um golaço para o Panamá, mas o juiz anulou por uma falta de Tejada na jogada anterior.
Mesmo nos acréscimos, a equipe da América Central não desistia e seguia tocando bola no campo de ataque. Aos 47, Godoy mandou de primeira, mas pegou muito mal na bola e desperdiçou grande chance. Um minuto depois, mais uma oportunidade panamenha em cobrança de falta, que foi defendida por Mathlouthi, decretando o triunfo tunisiano.
FICHA TÉCNICA
PANAMÁ 1 X 2 TUNÍSIA
Local: Arena Mordovia, em Saransk (Rússia)
Data: 28 de junho de 2018 (Quinta-feira)
Horário: 15h (de Brasília)
Árbitro: Nawaf Shukralla (Bahrein)
Assistentes: Abdulla Tulefat (Bahrein) e Taleb Al Marri (Catar)
Cartões amarelos: Ávila, Gabriel Gómez, Tejada (Panamá); Sassi, Badri, Chaaleli (Tunísia)
Gols: 
PANAMÁ: Meriah (contra) aos 32 minutos do primeiro tempo; TUNÍSIA: Ben Youssef, aos cinco minutos do segundo tempo, Khazri, aos 20 minutos do segundo tempo.
PANAMÁ: Jaime Penedo; Adolfo Machado, Román Torres (Tejada), Fidel Escobar e Ovalle; Ricardo Ávila (Arroyo), Gabriel Gómez, Eric Bárcenas, Aníbal Godoy e José Rodríguez; Gabriel Torres (Cummings)
Técnico: Hernán Darío Gómez
TUNÍSIA: Aymen Mathlouthi; Hamdi Nagguez, Bedoui, Yassine Meriah e Haddadi; Ellyes Skhiri, Chaaleli e Ferjani Sassi (Badri); Fakhreddine Ben Youssef, Sliti (Khalil) e Wahbi Khazri (Srarfi)
Técnico: Nabil Maaloul

Zagueiro-artilheiro, Mina garante Colômbia nas oitavas de final


A Colômbia continua na Copa do Mundo! O time de José Pékerman encontrou uma Senegal bem postada bem defensivamente, mas com gol de Yerry Mina garantiu a liderança do grupo H e, consequentemente a classificação às oitavas de final da Copa do Mundo. Os africanos dão adeus ao Mundial.
Agora, a Colômbia aguarda pela definição do segundo colocado do grupo G, que podem ser Bélgica ou Inglaterra, para conhecer seu adversário.
O jogo 
As equipes iniciaram o jogo procurando manter a posse de bola para evitar as investidas do adversário. E Senegal se saiu melhor em sua proposta. O time senegalês não deu espaços para a Colômbia que, por outro lado, só conseguiu chegar perto do gol em lances de bola parada. Aos 12, Quintero bateu falta colocada e N'Diaye espalmou.
Pouco depois, foi a vez do VAR aparecer de novo nesta Copa. Aos 16, Davinson Sánchez dividiu com Mané dentro da área e o juiz marcou pênalti. No entanto, após ver o vídeo, voltou atrás. Na marca dos 24, Quinteros bateu falta e cruzou. Falcao foi lá em cima e mandou por cima. Então, foi a vez de Senegal apertar com Mané, Keita e Sarr, mas todos foram parados por Ospina. Com 30 minutos, James voltou a sentir dores na panturilha esquerda e deixou o campo para Muriel entrar. Até o intervalo, os senegaleses apertaram, mas pecaram no último passe.
Com 30 minutos, James voltou a sentir dores na panturilha esquerda e deixou o campo para Muriel entrar. Até o intervalo, os senegaleses apertaram, mas pecaram no último passe. Já os colombianos sentiram a ausencia de seu camisa 10 e não chegaram mais com perigo.
A Colômbia voltou com postura mais ofensiva para a etapa complementar, enquanto Senegal seguiu ajustada em campo, até que soube aos 13 minutos que a Polônia estava vencendo o Japão. Então, os Leões nitidamente passaram a valorizar o empate e preticamente abdicaram de atacar.
Por outro lado, os colombianos preferiram não depender de qualquer outro resultado e foram em busca do gol. E ele veio. Na marca dos 28, Quintero bateu escanteio e Mina foi lá em cima testar forte para o fundo do gol. Aí foi a vez dos cafeteros administrarem o placar e não darem espaço aos africanos, que se despediram da Copa.
Se conquistar a classificação, Senegal será a única seleção representante da África a disputar o mata-mata do Mundial na Rússia. A última vez que nenhuma equipe do continente conseguiu passar da fase de grupos foi em 1982, na Espanha, quando Argélia e Camarões sofreram eliminações precoces.
“Temos a motivação para fazer ainda mais história, vamos para o campo com a determinação de nos classificarmos. É difícil nos derrotar”, afirmou o treinador Aliou Cissé em entrevista coletiva de imprensa nesta quarta-feira (27).
O técnico jogava no meio de campo da seleção de 2002, que no Mundial disputado na Coreia do Sul e no Japão ficou conhecida pelas danças típicas do país. “É um aspecto cultural importante do nosso povo”, disse o senegalês, que vê os seus comandados repetirem as coreografias em 2018.
A Colômbia sofreu um revés inesperado na estreia para o Japão, por 2 x 1. Em Saransk, o volante Carlos Sánchez foi expulso logo aos três minutos do primeiro tempo, em lance de mão na bola que virou pênalti convertido pela equipe adversária. Os colombianos se recuperaram da derrota com um triunfo por 3 x 0 sobre a Polônia, no último domingo, em Kazan.
Os três pontos significam que a seleção do treinador argentino José Pékerman não pode perder a partida. Se empatar, precisa torcer por uma derrota do Japão para a Polônia e aí a vaga seria decidida nos critérios de desempate. “Não nos passa pela cabeça sermos eliminados”, afirmou. O técnico comandou a seleção colombiana que alcançou as quartas de final em 2014, no Brasil.
Ficha técnica:
Senegal x Colômbia
Copa do Mundo da Rússia 2018
Grupo H – 3ª rodada
11h
Senegal
Khadim Ndiaye; Youssouf Sabaly, Kalidou Koulibaly, Salif Sane e Moussa Wagué; Cheikhou Kouyaté, Pape Alioune Ndiaye e Idrissa Gana Gueye; Sadio Mané, Mbaye Niang e Ismaila Sarr
Técnico: Aliou Cissé
Colômbia
Ospina; Arias, Davinson Sánchez, Mina e Mojica; Carlos Sánchez, Uribe, Cuadrado, Quintero e James Rodríguez; Falcao García
Técnico: José Pékerman
Árbitro: Milorad Mazic (SER)
Local: Arena Samara, em Samara, Rússia




Japão perde para a Polônia, mas passa de fase no número de cartões amarelos




Podemos dizer que a disciplina japonesa foi preponderante para a classificação na Copa do Mundo. A equipe precisava apenas de um empate contra a Polônia para se garantir nas oitavas de final, mas, como perdeu por 1 a 0, contou com o baixo número de cartões amarelos para superar Senegal e garantir sua passagem na segunda posição do Grupo H.

Japão e Senegal chegaram empatados em número de pontos, gols marcados e sofridos na última rodada da primeira fase. O que dava a liderança do grupo aos japoneses era que eles tinham recebido menos cartões nos dois primeiros jogos. Como as duas equipes perderam por 1 a 0 na última rodada, isso serviu de critério de desempate. Em três jogos, os senegaleses tomaram seis cartões amarelos, contra quatro do Japão. Nos jogos desta quinta, cada um levou um cartão.

O que chamava atenção antes do início do jogo entre Japão e Polônia eram as muitas mudanças nas duas equipes. No time polonês, já eliminado, cinco jogadores do time que começou a partida contra a Colômbia foram sacados. Já no Japão, apesar da invencibilidade e das chances de classificação, o técnico Akiro Nishino decidiu tirar alguns dos principais jogadores do time, como o camisa 10 Kagawa e o centroavante Osako. No total, foram seis mudanças na equipe titular.
O JOGO
Apesar das muitas alterações no time, o Japão foi para cima da Polônia, criando três chances antes dos 15 minutos de jogo. Na melhor delas, Muto recebeu passe de cabeça e chutou forte, para boa defesa do goleiro Fabianski. Pelo lado dos poloneses, quem mais tentava era o craque Robert Lewandowski. Porém, o atacante, atuando isolado, pouco conseguia criar. A melhor chance polonesa aconteceu aos 32 minutos. Após cruzamento da direita, Grosicki cabeceou no canto e Kawashima, em cima da linha, fez uma defesa espetacular para evitar o gol.
A jogada animou a Polônia, que passou a ficar mais com a bola e procurar o gol. Aos 36, após cobrança de escanteio, Kurzawa chutou por cima da meta japonesa. Um minuto depois, Zielinski puxou contra-ataque, mas errou o passe que deixaria Lewandowski em boas condições de marcar.
Na volta para a segunda etapa, o Japão foi obrigado a fazer uma alteração logo nos primeiros minutos. Okazaki sentiu dores e foi substituído por Ozako, titular nos dois primeiros jogos. Isso fez com que a equipe passasse a explorar mais bolas na área, mas o zagueiro Glik, que fez sua estreia na Copa, tirava quase todas.
Aos 14 minutos, finalmente saiu o primeiro gol. Kurzawa bateu falta para a Polônia na área, Lewandowski passou pela bola e ela ficou livre para Bednarek completar de primeira, sem chances para Kawashima.
O gol sofrido fez o Japão ir para cima da Polônia. Aos 26, o zagueiro Yoshida quase marcou após cobrança de escanteio. Ele subiu mais que os zagueiros adversários, mas cabeceou para fora.
Tudo mudou, porém, aos 30 minutos. A Colômbia abriu o placar no outro jogo do grupo, favorecendo o Japão, que passaria de fase mesmo com a derrota. Por causa disso, os japoneses passaram a tocar mais a bola, sem se arriscar, já que um gol mudaria tudo. O técnico Akiro Nishino, inclusive, tirou o atacante Muto e colocou o volante Hasebe.
Esse panorama se manteve até o fim. Nos minutos finais, o Japão ficou cerca de três minutos tocando a bola na defesa, sem dar chances para os poloneses. A postura revoltou a torcida presente à Arena Volvogrado, que passou a vaiar os japoneses.
AGENDA
Com a classificação, o Japão volta à campo na próxima segunda-feira, às 15 horas, quando enfrenta o primeiro colocado do Grupo G. Bélgica e Inglaterra disputam a vaga.
FICHA TÉCNICA
JAPÃO 0X1 POLÔNIA
Data: 28/06/2018, quinta-feira
Horário: 11h de Brasília
Local: Arena Volvogrado, em Volvogrado (RUS)
Árbitro: Janny Sikazwe (Zimbábue)
Cartões amarelos: Makino, do Japão.
Gols: POLÔNIA: Bednarek, aos 14 minutos do segundo tempo.
Japão: Kawashima; Hiroki Sakai, Yoshida, Makino e Nagatomo; Gotoku Sakai, Shibasaki, Yamaguchi e Usami (Inui); Okazaki (Osako) e Muto (Hasebe). Técnico: Akiro Nishino.
Polônia: Fabianski; Bereszynski, Glik, Bednarek e Jedrzejczyk; Krychowiak, Goralski, Grosicki, Zielinski (Teodorczyk) e Kurzawa (Peszko); Lewandowski. Técnico: Zlatko Dalic

Suíça fica no empate com a Costa Rica e avança para as oitavas



Jogando sem ter nada a perder, porque já estava eliminada da Copa do Mundo, a Costa Rica conseguiu empatar com a Suíça – que fez pouca força para ganhar –  por 2 a 2, nesta quarta-feira, no último jogo das duas equipes no grupo E. Blerim Dzemaili e Drmic marcaram os gols dos os europeus, enquanto Kendall Waston e Sommer contra fizeram os tentos do time da América Central no Estádio de Níjni Novgorod.
Apesar do resultado, a seleção comandada por Vladimir Petkovic garantiu vaga nas oitavas de final ao terminar na segunda colocação do grupo com cinco pontos. Os costa-riquenhos deixam a competição com apenas um ponto e evitaram ser a única seleção que não marcou gols na Rússia. O Brasil ficou como líder do grupo depois de vencer o Sérvia por 2 a 0.
O adversário da Suíça nas oitavas de final será a Suécia. O confronto será realizado na terça-feira, às 11 horas (de Brasília), no Estádio St. Petersburgo. O lateral-direito e capitão Stephan Lichtsteiner e o meia Fabian Schaer receberam o segundo cartão amarelo e serão desfalque contra os suecos.
O jogo
Buscando garantir sua vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo, a Suíça começou a partida tentando pressionar. Contudo, a dificuldade na saída de jogo e a boa marcação feita pela Costa Rica permitiu o time Sul-Americano fazer uma blitz nos europeus nos primeiros minutos do duelo.
Aos cinco minutos, Campbell recebeu na direita e mandou uma bomba cruzada, forçando Sommer a trabalhar. Em seguida, Oviedo ficou a sobra e mandou a bola para a área. Celso Borges chegou cabeceando e o goleiro suíço fez um milagre, mantendo o placar zerado.
Jogando pela primeira vez como titular neste Mundial, Colindres mostrou serviço na ponta esquerda. Aos sete, ele arrematou e mandou para fora. Três minutos depois, ele roubou a bola na saída de jogo do time comandado por Vladimir Petkovic e acertou o travessão, ficando a poucos centímetros de inaugurar o marcador.
A Suíça conseguiu manter a calma mesmo com o abafa do seu adversário e com a torcida incentivando Los Ticos. Sempre tocando a bola (64% de posse na primeira etapa), os europeus foram conquistando o domínio do jogo aos poucos e marcaram o seu gol aos 30 minutos. Lichtsteiner chegou pela direita e cruzou. Embolo subiu junto com o zagueiro e tocou a bola para o meio da área. Dzemaili chegou chutando e estufou as redes da meta defendida por Keylor Navas.
Logo após o gol, em outro cruzamento para a área, Gravanovic tocou de peito para Dzemaili, que foi travado por Giancarlo González. Mais soltos com o placar a seu favor, os jogadores suíços subiram a marcação na reta final da etapa e até chegaram a ter algumas chances, no entanto nenhuma clara.
Sem ter nada a perder, a equipe de América Central começou os últimos 45 minutos buscando o ataque com Campbell, que finalizou mal aos dois minutos. A seleção suíça foi um pouco melhor nas suas primeiras oportunidades no segundo tempo. Primeiro, aos três, Ricardo Rodríguez finalizou de fora da área e mandou por cima do travessão. Já aos sete, Embolo arriscou da linha de fundo, sem ângulo, mas Navas defendeu.
Los Ticos conseguiram marcar o seu primeiro gol na Rússia aos dez minutos. Em cobrança de escanteio, Waston subiu mais alto do que a defesa e conseguiu cabecear para empatar o jogo em 1 a 1.
Sabendo que a classificação estava próxima, o time de Vladimir Petkovic começou a administrar a partida depois do empate. Os europeus trocaram muitos passes e não aceleravam as jogadas para buscar o segundo gol, deixando o confronto mais morno.
Aos 32 minutos a Suíça quase marcou o seu segundo, Shaqiri recebeu pela direita e deixou Embolo para passar. Este fez o cruzamento quando chegou na linha de fundo e Drmic apareceu muito bem na área para acertar a trave direita do gol defendido por Keylor Navas.
O gol da vitória saiu aos 42 minutos. Zakara recebeu pela direita e cruzou para a entrada da área. Drmic chegou batendo de primeira e colocou no contrapé de Navas.
Bryan Ruiz sofreu um pênalti logo após a saída de jogo. Contudo, após consulta ao árbitro de vídeo, o lance foi revertido por causa de um impedimento. Já nos acréscimos, o juiz voltou a marcar pênalti em queda de Campbell em disputa com Zakaria na linha da área. Na cobrança, Bryan Ruiz acertou o travessão e a bola entrou após bater nas costas de Sommer.
FICHA TÉCNICA
SUÍÇA 2 X 2 COSTA RICA
Local: Estádio de Níjni Novgorod, em Nizhegorodskaya (Rússia)
Data: 27 de junho de 2018 (Quarta-feira)
Horário: 15h (de Brasília)
Árbitro: Clement Turpin (França)
Assistentes: Nicolas Danos (França) e Cyril Gringore (França)
Público: 43.319
Cartões amarelos: Stephan Lichtsteiner, Denis Zakaria e Fabian Schaer (Suíça) Cristian Gamboa, Kendall Waston e Joel Campbell (Costa Rica)
Cartão vermelho: não teve
GOLS: SUÍÇA: Blerim Dzemaili, aos 30 do primeiro tempo, e Drmic aos 42 do segundo tempo COSTA RICA: Waston, aos dez, e Sommer (contra) aos 47 da segunda etapa
SUÍÇA: Yann Sommer; Stephan Lichtsteiner, Fabian Schär, Manuel Akanji e Ricardo Rodríguez; Valon Behrami, Granit Xhaka, Xherdan Shaqiri (Michael Lang), Blerim Dzemaili (Denis Zakaria) e Breel Embolo; Mario Gavranovic (Josip Drmic)
Técnico: Vladimir Petkovic
COSTA RICA: Keylor Navas; Cristian Gamboa (Ian Smith), Johnny Acosta, Giancarlo González, Kendall Waston e Bryan Oviedo; Daniel Colindres (Rodney Wallace), Celso Borges, David Guzmán (Randall Azofeifa) e Bryan Ruiz; Marco Ureña e Joel Campbell
Técnico: Óscar Ramírez

Brasil derrota a Sérvia, fica em primeiro e vai enfrentar o México



A Seleção Brasileira não chegou a encantar, mas teve o seu jogo mais tranquilo na Copa do Mundo da Rússia até então. Nesta quarta-feira, o time de Tite sofreu menos para derrotar a Sérvia por 2 a 0 no Estádio Spartak, em Moscou, com gols do volante Paulinho no primeiro tempo e do zagueiro Thiago Silva no segundo. O resultado assegurou a liderança do grupo E e o cruzamento com o México nas oitavas de final.
Com 7 pontos ganhos, o Brasil ficou à frente da também classificada Suíça, que só empatou por 2 a 2 com a Costa Rica nesta quarta-feira e subiu para 5. As eliminadas Sérvia e Costa Rica se despediram do Mundial da Rússia com 4 e 1 pontos, respectivamente.
Agora, a Seleção Brasileira voltará a campo contra os mexicanos, segundos colocados na chave que teve a Alemanha como decepção, às 11 horas (de Brasília) de segunda-feira, em Samara. No mesmo horário, mas um dia depois, a Suíça enfrentará a Suécia em São Petersburgo.
Paulinho desencanta
A Seleção Brasileira parecia à vontade no Estádio Spartak. Já no aquecimento, ao som das músicas compostas por torcedores especialmente para a Copa do Mundo da Rússia, Neymar distribuía sorrisos e gestos de hang loose a quem via pela frente. Depois, na execução do Hino Nacional, quase gargalhou ao perceber que o público passou a cantar à capela quando a música foi interrompida.
Nos primeiros minutos, o objetivo do astro do Paris Saint-Germain e dos seus companheiros era fazer uso da velocidade para continuar a sorrir em Moscou. Foi assim que Gabriel Jesus recebeu lançamento em posição clara de impedimento, avançou pela ponta esquerda e finalizou em cima do goleiro Stojkovic. Na sobra, Neymar completou um chute de Philippe Coutinho para fora.
Aos sete minutos, porém, a Seleção Brasileira sofreu um baque. Marcelo acusou uma contusão nas costas ao dar uma arrancada e pediu substituição. Filipe Luís foi acionado por Tite e não foi mal em suas primeiras participações na partida, porém a equipe demonstrou sentir a ausência do lateral esquerdo titular e perdeu o ímpeto do princípio da partida.
A Sérvia aproveitou para começar a ser mais presente no ataque. O alto time de Mladen Krstajic, porém, não era muito criativo com a bola nos pés. Intimidava mais quando tinha a oportunidade de fazer levantamentos na área do Brasil, que só passou a errar menos passes quando esbarrou na bem postada defesa adversária. Aí, restavam os fáceis e inofensivos toques laterais aos zagueiros brasileiros.
A Seleção Brasileira se reencontrou por meio de alguns lances isolados a partir da metade do primeiro tempo, como quando Neymar tabelou com Gabriel Jesus e concluiu cruzado, parando em boa intervenção de Stojkovic. Aos 28 minutos, o centroavante do Manchester City inverteu os papéis com o companheiro e foi lançado com liberdade, mas bateu em cima da defesa após cortar a marcação.
Aos 35, a Sérvia não conseguiu evitar o gol brasileiro. Melhor jogador do time de Tite nas duas primeiras partidas do Mundial, Philippe Coutinho acionou aquele que vinha sendo um dos mais criticados. Paulinho recebeu lançamento longo à frente da zaga sérvia e justificou a confiança do seu treinador dos tempos de Corinthians. Encobriu Stojkovic, que deixava o gol, para abrir o placar.
Thiago Silva tranquiliza o Brasil
Com a Sérvia em desvantagem, a expectativa da Seleção Brasileira era de ter mais espaços para atacar – afinal, a rival estaria eliminada da Copa do Mundo da Rússia se aceitasse o resultado. Foi o que ocorreu, mas o novo panorama da partida não significou mais comodidade aos comandados de Tite.
É verdade que o Brasil ganhou liberdade para contra-atacar. Aos 11 minutos, por exemplo, Coutinho fez bela jogada no campo de defesa e depois lançou Neymar. O astro correu em direção à área e colocou o grito de “gol” na garganta dos torcedores brasileiros no Estádio Spartak, porém concluiu em cima do goleiro sérvio.
Do outro lado, o goleiro brasileiro dava sustos. Aos 15, Alisson cortou um cruzamento da direita na cabeça de Mitrovic. Por sorte, a bola rebateu em Thiago Silva e voltou para ele. A Sérvia se empolgou e apostou em uma série de levantamentos na área a partir de então. Pela Seleção Brasileira, Tite se precaveu e protegeu a sua defesa com a troca de Paulinho por Fernandinho.
Foi um zagueiro quem deixou o treinador brasileiro mais tranquilo. Aos 22 minutos, Neymar cobrou escanteio na área, e Thiago Silva provou que a Sérvia também é vulnerável pelo alto. Ele cabeceou a bola na rede depois de Miranda se enroscar com a zaga e correu para abraçar o camisa 10 da Seleção Brasileira, com quem tinha se desentendido por um lance de fair play na rodada passada.
O gol fez a Seleção Brasileira ditar novamente o ritmo da partida. Tite se permitiu até poupar Coutinho, mandando Renato Augusto a campo. Com a alteração, os líderes do grupo E da Copa do Mundo valorizaram bastante a posse de bola, sem serem ameaçados outra vez pelos sérvios, enquanto aguardavam o apito final do árbitro iraniano Alireza Faghani.
FICHA TÉCNICA
SÉRVIA 0 X 2 BRASIL
Local: Estádio Spartak, em Moscou (Rússia)
Data: 27 de junho de 2018, quarta-feira
Horário: 15 horas (de Brasília)
Árbitro: Alireza Faghani (Irã)
Assistentes: Reza Sokhandan e Mohammed Mansouri (ambos do Irã)
Público: 44.190 pessoas
Cartões amarelos: Ljajic, Matic e Mitrovic (Sérvia)
Gols: BRASIL: Paulinho, aos 35 minutos do primeiro tempo, e Thiago Silva, aos 22 minutos do segundo tempo
SÉRVIA: Stojkovic; Rukavina, Milenkovic, Veljkovic e Kolarov; Matic, Milinkovic-Savic, Tadic, Ljajic (Zivkovic) e Kostic (Radonjic); Mitrovic (Jovic)
Técnico: Mladen Krstajic
BRASIL: Alisson; Fagner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo (Filipe Luís); Casemiro, Paulinho (Fernandinho), Willian, Philippe Coutinho (Renato Augusto) e Neymar; Gabriel Jesus
Técnico: Tite

Suécia faz três no México, avança às oitavas e elimina a Alemanha


O dia 27 de junho de 2018 ficará marcado para a história do futebol sueco. Isso porque a seleção nacional conseguiu um resultado que poucos esperavam: venceram o México por 3 a 0 e, além de garantirem vaga para as oitavas de final desta Copa do Mundo, terminaram como primeiro lugar do Grupo F. Agora, a Suécia esperam o resultado do Grupo E para saber quem enfrentarão na próxima fase.
Com o resultado, o México garantiu vaga para as oitavas de final em uma Copa do Mundo pela oitava vez seguida (desde 1986) mas perdeu a chance de, pela primeira vez vencer três jogos seguidos em um Mundial. Os mexicanos tiveram um dos piores resultados da equipe nos últimos anos, mas não foram eliminados já que a Alemanha não conseguiu vencer a Coreia do Sul.
O Jogo – Precisando de um bom resultado para evitar a eliminação, a Suécia partiu para cima do México logo no primeiro minuto de jogo. Rapidamente, Larsson cobrou falta para área, Berg conseguiu cabecear para o meio e, dentro da pequena área, Granqvist acabou furando uma excelente oportunidade dos suecos.
Motivados pela chance criada, os suecos se mantiveram no campo de ataque e criaram mais uma jogada ofensiva, desta vez aos cinco minutos iniciais. Forsberg arriscou um belo chute e obrigou Ochoa a fazer excelente defesa. No rebote, Granqvist pediu pênalti, porém o árbitro argentino nada assinalou.
Pressionados em campo, os mexicanos responderam aos 16 minutos. Em saída de bola errada dos adversários europeus, Lozano, um dos destaques da Copa do Mundo, deu belo passe para Carlos Vela, que acertou belo chute que passou muito perto da trave do goleiro Olsen. Logo em seguida, Forsberg apareceu livre na área e perdeu uma excelente oportunidade para a Suécia.
Um dos jogadores mais observados em campo era Chicharito Hernández. Com boas atuações nos dois primeiros jogos do time neste Mundial e maior artilheiro da história do México, o atacante chegou à marca de 50 gols com a camisa da seleção mexicana, feito conquistado apenas por ele na história do país.
Curiosamente, o jogador participou da grande “polêmica” da primeira etapa. Aos 27 minutos, o atacante tentou dominar a bola com o peito, porém acabou utilizando a mão para partir em contra-ataque, lance que imediatamente foi reclamado pelos suecos. O árbitro da Argentina revisou a imagem com o VAR, porém interpretou que o mexicano não teve intenção e nada marcou.
No segundo tempo, os suecos mantiveram o ritmo e finalmente chegaram  ao gol. Logo aos quatro minutos,  Claesson furou o chute na marca do pênalti e a bola sobrou para Augustinsson, que acertou um belo chute para abrir o marcador a favor da Suécia. Apesar de estar bem posicionado, o goleiro Ochoa nada pode fazer, já que o chute do atacante foi forte e à queima-roupa.
Com o gol, os suecos não perderam tempo e ficaram ainda mais confiantes para conseguir a classificação. Em belo contra-ataque, Berg sofreu pênalti de Moreno após o jogador mexicano tentar tirar a bola com um carrinho. Na cobrança, o zagueiro Granqvist acertou belo chute, ampliou o marcador e fez seu segundo gol na Copa do Mundo. Totalmente desanimados, os mexicanos ainda viram o zagueiro Edson Álvarez se atrapalhar após cobrança de lateral e mandar para a própria meta, ampliando para a Suécia.

FICHA TÉCNICA
MÉXICO 0 X 3  SUÉCIA 
Local: Arena Ecaterimburgo, em Ecaterimburgo (Rússia)
Data: 27 de junho de 2018 (Quarta-feira)
Horário: 11 horas (de Brasília)
Árbitro: Nestor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernan Maidana (ARG) e  Juan Pablo Belatti (ARG)
Cartões amarelos: Gallardo (MEX) e Larsson (SUE)
Gols: Suécia: Augustisson (04 do 2/T) , Granqvist (16 do 2°T) e contra Álvarez (28° do T)
MÉXICO: Ochoa; Alvarez, Moreno, Herrera e Salcedo; Guardado (Jesus Corona), Gallardo (Fabián) Layún (Peralta)e Carlos Vela; Lozano e Chicharito Hernández
Técnico: Juan Carlos Osorio
SUÉCIA: Olsen; Lustig, Lindelöf, Granqvist e Augustinsson; Claesson, Larsson (Svensson,  Ekdal (Hiljemark) e Forsberg; Berg (Thelin) e Toivonen
Técnico: Jan Olof Andersson